FALSO – Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode ter incontinência: basta o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico, o que pode acontecer em decorrência de sobrepeso ou na gravidez; num parto vaginal em musculatura despreparada; decorrente de fatores hormonais ou endocrinológicos; incontinência na infância – durante a noite (enurese noturna) ou durante o dia (decorrente de postergação “segurar”’ o xixi, miccional ou fecal; decorrente de constipação intestinal crônica, enfraquecimento no envelhecimento; num trauma pélvico (acidentes ou sequelas pós cirúrgicas), decorrentes de medicamentos como efeito colateral ou afetando um quadro pré existente, na incontinência do riso (acontece geralmente na infância e na adolescência e regride espontaneamente na maioria dos casos), incontinência decorrente de quadros de diabetes, etc, etc
FALSO - A maioria das pessoas portadoras de incontinência urinária tem a bexiga urinária posicionada normalmente, apresentando apenas uma fraqueza na musculatura do assoalho pélvico. Inclusive, pessoas com prolapsos vesicais (queda de bexiga). podem apresentar RETENÇÃO URINÁRIA (devido a bexiga se posicionar em obstrução sobre o canal uretral) ao invés de incontinência urinária.
FALSO – É normal um escape urinário esporádico na criança após a retirada das fraldas, que varia entre 2 a 3 anos de idade. Após os 4 anos as perdas urinárias constantes já se apresentam como uma DISFUNÇÃO. Alguns casos podem regredir espontaneamente, ou não! Pode ser uma perda noturna (durante a noite) ou diurna. Mas os transtornos gerados para a criança – vergonha, constrangimento, complexo de inferioridade, não poder dormir na casa de um amigo ou parente, bulling quando a incontinência é revelada, não valem a pena, já que o tratamento existe! Fatores psicológicos puros ou associados a fatores orgânicos ou de postergação miccional, também podem desencadear incontinência na criança (traumas psicológicos, abusos sexuais e/ou físicos, espancamento, nascimento de um irmãozinho, separação dos pais, morte dos pais ou de um amiguinho ou parente próximo, etc).
FALSO - Assim como o lixo é retirado de uma casa pelo menos a cada 2 a 3 dias, o lixo do nosso corpo (aquilo que não foi aproveitado no nosso organismo depois da alimentação diária), deveria ser colocado para fora! Um intestino com fezes antigas fica todo intoxicado. Como consequência, as dores corporais, sejam elas quais forem, são mais agudas, e o risco de adoecer aumenta consideravelmente, já que bactérias e outros microrganismos causadores de doenças se multiplicam melhor nos meios tóxicos.
FALSO – As fezes devem sair na forma inteira (como uma salsicha), macias e fáceis de serem colocadas para fora. Algumas pessoas necessitam de manobras manuais (tirar as fezes com o dedo, inserindo no canal anal, ou com duchas de água) para retirada das fezes endurecidas. Outras ainda podem ficar tão gravemente constipadas que necessita ser hospitalizadas para lavagem intestinal. Algumas pessoas – crianças ou adultos – podem formar o que denominamos de FECALOMA (também chamado de fecalito, é um endurecimento das fezes em pedras de tamanho variado no interior do intestino u reto que podem aparecer quando há obstrução do trânsito intestinal) e podem apresentar sintoma de incontinência fecal devido a saída exclusivamente da parte mais liquida do alimento ingerido, que passa ao redor da massa fecal endurecida e aprisionada no final do intestino (reto). Existe uma TABELA que representa as formas fecais e que pode ser encontrada na internet. Nela estão configurados 7 tipos de formas fecias. Os tipos de 1 a 3 mostram níveis decrescentes de constipação. O tipo mais saudável, é o tipo 4. A partir do tipo 5, se as fezes mais amolecidas forem uma constante, é necessário uma avaliação médica com um Clinico Geral, ou Gastroenterologista ou Proctologista, pois fezes amolecidas crônicas podem propiciar situações de incontinência fecal.
Segue uma imagem da Tabela de Bristol para formas fecais, para esclarecimento visual dos que estão em dúvida, para melhorar o entendimento e aproveitar para reeducação própria ou dos filhos.
FALSO – essa condição representa o vaginismo, que pode ser primário (desde a primeira tentativa de relação sexual) ou secundário (após algum evento importante – partos vaginais ou cesáreos, ou quando a mulher fica muito voltada para a maternidade e perde o interesse sexual pelo parceiro - ou traumático - brigas com agressão física ou verbal séria entre o casal, divórcio ou morte de parente próximo).
FALSO - Infecções urinárias indicam bactérias no seu sistema urinário. Pode ser que você esteja ingerindo uma quantidade de água inferior à quantidade necessária para manter seu organismo limpo. Pode ser que você esteja retendo urina (resíduo urinário) na sua bexiga. Pode ser uma carência hormonal ou decorrente da falta de lubrificação e/ou pela fragilidade da mucosa vaginal decorrente da idade.
De qualquer forma, em casos de recidivas de infeções de urina, é necessário uma consulta com um médico urologista para solicitar um exame de urina e submeter-se a medicação adequada.
DEPENDE - Dispareunia, que é o mesmo que dor na relação sexual, não é normal! Algumas pessoas acreditam que tem um órgão genital pequeno ou que o pênis do companheiro é grande demais para a sua anatomia ginecológica. No caso de um órgão genital masculino ser muito avantajado e/ou canal vaginal mais curto que o normal, é possível a mulher ter dor durante e/ou após a relação sexual. A solução pode ser um entendimento prévio com seu parceiro para uma penetração menos profunda, ou o uso de um lubrificante apropriado, de preferencia receitado pela sua ginecologista.
FALSO – O número de micções diárias considerada normal varia de 4 a 6 por dia, em alguns casos até 8 vezes por dia. Caso a você beba muita água e/ou outros líquidos, o número de micções também pode aumentar. Verifique se você não está ingerindo uma quantidade muito pequena de água por dia. A quantidade diária de líquido varia de acordo com o seu índice de massa corporal (IMC), e gira em torno de 1,5 a 2,0 ml por dia. Pessoas que praticam atividades físicas ou se dedicam a profissões no sol ou carregando muito peso necessitam de maior ingestão hídrica. O clima brasileiro, com muito calor, também exige mais líquidos no nosso organismo.
FALSO – A cor da sua urina deve ser amarelo claro, quase transparente. Se estiver num tom de amarelo mais escuro, aumente a quantidade de água ingerida. Se tiver dor para urinar, consulte seu urologista, pode ser infecção urinária. Dor na micção também não é normal! Pode ser uma cistite (inflamação da mucosa da bexiga, aguda ou crônica, geralmente. de origem infecciosa).
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